segunda-feira, 4 de maio de 2020

- Ainda sobre o Dia da Mãe. -

Pequeno feijão,

este foi o nosso primeiro dia da Mãe. Não houve beijos, presentes, abraços, sorrisos. Mas senti o calor que me dás desde o dia em que soube que existias. Houve conversas em silêncio. Graças a ti senti-me especial, por poder acolher-te, por poder proteger-te. Há dias em que o peso dessa responsabilidade me abala mas depois lembro-me do bater do teu coração e percebo que estou a dar o meu melhor. Há dias em que me sinto cansada, sozinha mas depois lembro-me da tua imagem às voltas na tua - ainda - pequena casa e sorrio. A verdade é que agora nunca mais estarei sozinha. Vives em mim e tenho que aproveitar cada dia, semana, mês. Cada pequeno momento é especial e cada fase há que ser vivida em toda a sua plenitude. Nunca mais se irão repetir. 

Senti-me estranha durante grande parte do dia, no limbo de ainda não ser uma mãe por completo, mas a verdade é que este terá sido muito provavelmente o Dia da Mãe mais especial: tive-te só para mim. Em mim. Sem ter que te partilhar com mais ninguém. E isso ninguém me poderá tirar.

2 comentários:

  1. Um dia da mãe bem diferente! Com toda essa carga emocional e especial. Tão bom *-*

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  2. Deve ser tão especial! Que corra tudo bem :)

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