Estou verdadeiramente curiosa e digo até entusiasmada com o começo da tele-escola na RTP Memória. Decerto vou acompanhar muitas das aulas, aproveitar para rever matéria e para aprender coisas novas de disciplinas que nunca tive na vida, como o alemão. Não julguem que estou louca... A verdade é que apesar de continuar a "trabalhar" o tempo livre ainda é demasiado. Por vezes a preguiça toma conta de mim e acabo por não fazer nada produtivo.
Desde o fecho das escolas que estou em casa, saindo apenas para consultas/exames e para passear o cão (se bem que já ponderei seriamente ensiná-lo a usar a sanita...). Passei a ser Educadora num ensino à distância que nada se adequa à minha profissão, pautada pelo amor e pelo carinho que temos uns pelos outros. Passei a ser Educadora num regime de trabalho para o qual nenhuma faculdade nos prepara, através de um ecrã sem qualquer contacto pessoal e comecei a tratar a câmara por tu. Ora conto histórias, ora canto uma música, ora faço uma receita para lhes mostrar. Vou recebendo fotos e vídeos dos meus pequenotes mas custa-me vê-los longe sem poder ouvi-los. Até saudades do barulho deles todos juntos na sala eu já tenho. Que saudades de os ouvir chamar-me. Do sorriso deles. Dos abraços apertados. De os sentir no meu colo. Sinto, diariamente, que falta uma parte de mim.
Percebem o motivo pelo qual tenho que arranjar distracções? Assim depois de todas as tarefas diárias cumpridas vou dedicar-me a cultivar a mente, já que pelo corpo nada posso fazer... Vou ficar uma bola assim como assim! Mais vale aproveitar que tenho a melhor desculpa do mundo para ficar redondinha. Redondinha mas com a escola em dia!
Estou bastante expectante, confesso :)
ResponderEliminarDe facto, esta dinâmica de ensino à distância não se adequa nada às Educadores, porque falta essa parte tão humana, tão de toque e de sensações, que caracteriza a profissão
Por acaso também tenho curiosidade em espreitar :)
ResponderEliminarOlá, Cláudia! Bem-vinda de volta e desde já muitos parabéns pelo vosso feijãozinho <3
ResponderEliminarAssisti hoje a algumas aulas pela tele escola e achei que, tendo em conta toda esta situação de pandemia que atravessamos, está muito bem elaborada. Não faço ideia de como garantem que as crianças estão a assistir mas parece-me uma óptima solução, até para não prejudicar em demasiado o ensino nas idades mais jovens.
Eu saio uma vez por semana, para ir às compras. Como a minha "gaja" faz teletrabalho alternado com uma colega (semana sim, semana não), faz os possíveis por cumprir horário. Além de que eu tenho uma incapacidade que me permite chegar ao Pingo Doce e entrar à frente. Talvez seja arriscado, mas se for ela e ficar contagiada, vem a dar no mesmo. Nós nunca guardámos distâncias de segurança, em quase 42 anos de casados e de três anos de namoro a fazer marmelada pelos cantos. Por isso tomo precauções, uso máscaras (ela agora faz máscaras para as colegas. Curiosamente ela é administrativa e as colegas são costureiras, mas quem faz as máscaras é ela eheheh.
ResponderEliminarQuando não chove, vamos fazer a nossa caminhada. Moramos numa zona onde ainda temos muito campo para passear (parece mentira, mas a 2 Km de Odivelas e outro tanto de Lisboa, existem imensos espaços abertos e temos o Pinhal da Paiã a 200 metros).
Outra curiosidade é que enquanto toda a gente se queixa de estar a ganhar peso, eu passo os dias deitado no sofá e já perdi cerca de 4,5 Kg e ando com a tensão arterial e a diabetes mais perto do normal do que quando caminhava 10 Km por dia.
Vá-se lá perceber o meu metabolismo...
Olha, eu morava numa rua muito movimentada e ensinei a Nina a fazer as necessidades na varanda, num caixote com areia para os gatos. É uma questão de persistência e eles aprendem. Se a minha amiga não me tivesse deixado há quase 3 anos, agora ensinava-a a ir ao Pingo Doce por mim. eheheh